A rede que me balança,
Não é a rede branca,
Que deito meus sonhos,
Acordo meus desejos,
Repouso meu ser,
Aporto meu saber lá do Totoró,
A rede que me enlaça,
É a rede dessa praça,
Onde todo mundo passa,
Só alguns é que me abraça,
Nem querendo que desfaça,
Essa distancia não passa,
Ela é mesma é quem digita,
O caminho desse passo,
Fico aqui do outro lado,
Linkando meu mundo ao teu,
Fiando o que aconteceu?
Só te vejo vendo os dados,
Do teu lado prometeu,
O outro do meu agrado,
Continua encantado.
É muito dificil saber,
O que foi que aconteceu.
domingo, 29 de maio de 2011
Tristeza
Me bateu uma tristeza, daquelas! do tamanho do mundo, não sei de qual lado veio, nao sei quem deu o comando, nem pra onde vai me levar, só sei que estou um farrapo, feito mesmo um mulambo, meu coração que é perola, virou areia em garimpo, toda se desmanchando, se lá dentro vai ter ouro, ou mesmo anel de brilhante, sei lá o que vai ser! Tudo mexeu comigo, feito chumbo em guera fria, só sei que perdeu o rumo, competir não é meu ramo, disputar o meio do mundo, tem que aprender da cano, que se delata em sumo, meu coracao que tem sangue, corre nas veias, transborda e não quer parar, o jeito é fazer das pedras riacho pra agua andar , esse amor que me tomou, sereno e muito atrevido, ta no comando do meu ser, sem jeito de transpirar, preciso encontrar caminho pra essa agua passar, lavar a alma e no rio me banhar, livre sem me afogar.
sábado, 28 de maio de 2011
Deu no portal
Vou montar um jornalzinho,
Tudo bem profissional,
Meu pretexto é teu portal,
Vou imaginar você aqui,
Na minha linda Capital,
Que tu sejas nos teus brios,
Quando buscares a gloria,
Altivo nos desafios,
Mas humilde na vitoria,
Curtindo a alegria,
E recebendo atento,
As belezas ao teu redor,
Na certeza de um alento,
Meu devaneio se solta,
E escuta, na voz do vento,
Tuas passadas em volta,
Escrevendo toda cena,
Na tabuada do amor!
Vou mapear uma cena,
No corpo do litoral,
Recebendo uma prenda ,
No pôr- do- sol potiguar,
No Rio Potengi,
Bem na pedra do rosário,
No lugar que é real,
Discreto, não tem igual,
É assim em Santos Reis.
Ave Maria de Gounod,
Praieira,
(Serenata dos Pescadores),
Poema de Othoniel Menezes,
E Trenzinho Caipira, é Vila Lobos.
Toda terça e quarta-feira,
Tem inicio ao entardecer,
É cultura pra se ver,
Na cidade Potiguar,
Pode ser passeio de barco,
Poeticamente correto,
Para inspirar os artistas,
E embriagar os poetas,
Um lindo cartão postal,
Só o mundo é um rival,
Nas mãos que se revela,
Na subtileza da musica,
No abraço num passeio,
Invadindo suas margens,
Nesse presente de Deus,
Na boca do do Rio Potengi,
No encontro do céu com o oceano,
Meus cabelos,
Se enrosca tudo ao som do violino,
Meus olhos se vira em sol,
Esse que vai seduzindo,
De pertinho a contemplar-te,
O rio Beijando o mar,
Todo cheio de energia,
Prometido e afagado,
Embebido de magia,
Duvido não acalmar.
O coração que pulsar,
Com a noite,
A beleza do seu dia,
É um convite do dia,
Mas... te aconselho a ficar,
Que venha, mas ...venha,
De mala e cuia!
Esse nó que nos enlaça,
O destino que desfaça,
Esse sol abraçando o rio,
Que se encontra com o mar,
Não tem como disfarçar!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Combinado!
Eu começo com a lettra C,
Tu me traz somente o A,
Peço aos meus amigos,
Para me escrver um R,
Recorto o L,
Pinto O,
Desenho o S,
Depois juntarei todas,
Monto um quebra cabeça,
Faço um joguinho infantil,
Um jogo bem artezanal,
Veja como é legal,
Esse jogral?
Com C escrevo carinho,
Com A escrevo amor
Isso é uma Rotina,
Olhar a Lua la em cima,
Namorando O por do sol,
Que vem do pico Saindo,
Enfeitando e dando sinal,
Feito bola de cristal,
Parecendo um combinado,
Numa noite de Natal.
Tu me traz somente o A,
Peço aos meus amigos,
Para me escrver um R,
Recorto o L,
Pinto O,
Desenho o S,
Depois juntarei todas,
Monto um quebra cabeça,
Faço um joguinho infantil,
Um jogo bem artezanal,
Veja como é legal,
Esse jogral?
Com C escrevo carinho,
Com A escrevo amor
Isso é uma Rotina,
Olhar a Lua la em cima,
Namorando O por do sol,
Que vem do pico Saindo,
Enfeitando e dando sinal,
Feito bola de cristal,
Parecendo um combinado,
Numa noite de Natal.
Será?
Quem é este radiante,
Quem é este menestrel,
Que espalha esperaça,
E transforma sal em mel,
Quem é esse que penetra,
No mundo como um jornal,
Invade meu patanal,
Feito passaro no quintal .
Quem é este menestrel,
Que espalha esperaça,
E transforma sal em mel,
Quem é esse que penetra,
No mundo como um jornal,
Invade meu patanal,
Feito passaro no quintal .
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Um aceno
Não sei o que aconteceu, fui remar em aguas profundas, mas na rasa afundei, era clara e naveguei , também avistei a barrenta e quase tudo enfrentei, mergulhei em alto mar, e foi la que me encontrei, mas de longe um barquinho, tinha um lenço e um aceno, foi isso que me conteu, voltei leve como uma pena , por lá avistei uma tenda, foi por causa dessa cena que ao porto fui sem venda, pensei : essa vai ser minha pena, nos meus olhos só tem uma prenda, seu sorriso! esse traga -me sem pena. Se guerreiro, ou dragão só sei que invade a cena, eu sempre muito serena, nunca esqueço do tema, o carinho e o poema que me traz de volta a tenda. EU pescadora, me entenda, não me rendo a este mar, o mar ficou pra remar, vou amar o mar e amar.
terça-feira, 24 de maio de 2011
O feitiço e o encanto
Um certo dia veio de lugares bem distante, uns inocentes, os dois eram feitos do encantamento, passavam sempre no mesmo lugar, se olhavam de longe, um dia resolveram conviver no mesmo espaço, era um belo castelo . Bela que havia chegado e se encantado com o lugar, convidou a Fera para curtir a vida no mesmo castelo, os criados e a corte não entendia, tinha bruxas, rainha e príncipes , tinha uma rainha cheia de misterios, não entendia o que acontecia com aqueles inocentes ,resolveu fazer um feitiço para desfazer essa confusão e.. tentava, tentava, ela não sabia que a bela teria prometido um beijo a fera, para que ele desencantasse para ela, eles eram felizes, gostavam de livros e poesias, curtiam a natureza, amavam a liberdade, pareciam se amar, ninguém sabia que o encanto só poderia ser desfeito se eles fossem beijados por outra pessoa, sem perceber a fera foi beijada por uma princesa e se encantou , a bela quase morre de saudade, caída nos cantos, não sabia mais viver , era sabido do seu amor pela fera, resolveu ir a procura do seu amor e lembrou do beijo, ela precisava de alguém para desfazer o feitiço...foi ao jardim e havia lá uma fruta chamada amor, diziam que quem comer dela desfaz qualquer feitiço , e foi assim que a fera desencantou, encontrando a bela quase morta, desabonada pela sua ausência, já se sentindo feia, ao ser beijada pela fera ficou sabendo que era amada, e pensou : a verdadeira beleza esta no coração pensou Bela, assim ficaram no mundo da fantasia muito tempo, saindo num passe de magica para viver com o beijo do encanto..
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Amor inocente
Amor inocente é demente, não ver amor recente, decente, pertinente, é invasor, abrubto, transcedente, invade agente, se solta por dentro e grita diferente, inocente nasce e já vai crescendo, não mente, fica retido nas arterias fervente, amo ser esse amor inocente, que te traz pra perto, que mexe com coração e mente, doce amor de momento, provocados pelo tempo, lagrimas de saudade, olhos de espera, sonhos estrelados denunciados, sonhos abençoados, meu sonho é você, o mundo desabe, as estrelas podem cair, o sol respirar de outro lado sem fim, a lua escurecer a noite pra mim, as flores se despetalar, as folhas cairem , o mundo se acabar, desabar, só não pode acabar esse amor sem fim, esse amor doce , esse amor bem querer, que derrete meu querer, que não pretende te perder, amor inocente meu bem, meu querer vc pra mim, Inocente amar assim.
olhos do amanhecer
Olhos do dia, vitrine de outra via, traga luz, ilumine a trilha que desvia dessa luz, corpo que se joga e se apropria, chega a noite forjando outro dia, outro rosto pintado, uma tela vivida, colorida, outro tema, sopro de vida, vivida, dramatizado palco de todo dia, o amanhã que chama, que clama , reclama, que sacode o universo, balança a alma e estiliza o ser, canta o amanhecer , eu e vc, eu só sem vc, vc era eu, eu ...pensei era mesmo vc? Meu outro dia me deixa ser e renascer neste amanhecer.
domingo, 22 de maio de 2011
A metade
Um passeio no jardim que plantei,
No lugar que aqui deixei,
Um jardim que encontrei,
Um jardim oferecido,
Um jardim que me tem,
Um jardim apenas...
Um jardim sem fim,
Com poemas floridos,
Um brinde de vinho TimTim ,
Com flores pra mim,
Minha flor de jasmim,
Flores pra meu beija flor,
Flores de todas as cores,
Muitas flores ,
Flores que me encantei,
Flores que nunca pensei,
Flores que daqui olhei,
Flores que sem ver me apaxonei,
Flores que jorra beleza e pefume,
Flores do perfume que ganhei,
Flores em palvras poemadas,
Palavras perfumadas,
No tapete que pisei,
Um tapete colorido,
Um tapete bem lilás,
Flores do meu jambo que cresceu,
Na foto que registrei,
Foto de imagens marcadas,
Era espinhos e na roseira me marquei,
Espinhos que perfuravam ,
Que rasgou um coração torurado,
E fez sofrer,
Espinho da saudade,
Espinho dos amores ausentados,
Espinho que nem vi mas marcaram ,
Espinho espetado,
Espinhos entre rosas,
Espinhos do silencio,
Teu silencio que quero ouvir,
Os espinhos do teu querer,
Os espinho do viver,
Espinhos que arranquei,
Espinhos daqui, dalí ,
Espinhos do meu jardim,
Meu jardim...apenas,
Metade de mim é flores,
A outra metade jasmim,
Sou sempre assim,
Metade de mim cala, metade grita ,
Metade é cansaço, metade um vulcão,
Metade adormecida no teu sonho,
Metade acorda a madrugada por ti,
Um jardim de flôr e espinho.
Um jardim poemado,
Com tapete de cetim,
Feito de amor assim.
Uma roseira colorida,
Com espinho e perfume,
Meu jardim de primavera.
O jardim do bem te vi.
Meu jardim é meu passeio,
Vou ti curtir mesmo assim.
Molhar meus pés,
E sentir nas gotas da tua lagrima,
No orvalho da brisa que sorir no amanhecer.
No lugar que aqui deixei,
Um jardim que encontrei,
Um jardim oferecido,
Um jardim que me tem,
Um jardim apenas...
Um jardim sem fim,
Com poemas floridos,
Um brinde de vinho TimTim ,
Com flores pra mim,
Minha flor de jasmim,
Flores pra meu beija flor,
Flores de todas as cores,
Muitas flores ,
Flores que me encantei,
Flores que nunca pensei,
Flores que daqui olhei,
Flores que sem ver me apaxonei,
Flores que jorra beleza e pefume,
Flores do perfume que ganhei,
Flores em palvras poemadas,
Palavras perfumadas,
No tapete que pisei,
Um tapete colorido,
Um tapete bem lilás,
Flores do meu jambo que cresceu,
Na foto que registrei,
Foto de imagens marcadas,
Era espinhos e na roseira me marquei,
Espinhos que perfuravam ,
Que rasgou um coração torurado,
E fez sofrer,
Espinho da saudade,
Espinho dos amores ausentados,
Espinho que nem vi mas marcaram ,
Espinho espetado,
Espinhos entre rosas,
Espinhos do silencio,
Teu silencio que quero ouvir,
Os espinhos do teu querer,
Os espinho do viver,
Espinhos que arranquei,
Espinhos daqui, dalí ,
Espinhos do meu jardim,
Meu jardim...apenas,
Metade de mim é flores,
A outra metade jasmim,
Sou sempre assim,
Metade de mim cala, metade grita ,
Metade é cansaço, metade um vulcão,
Metade adormecida no teu sonho,
Metade acorda a madrugada por ti,
Um jardim de flôr e espinho.
Um jardim poemado,
Com tapete de cetim,
Feito de amor assim.
Uma roseira colorida,
Com espinho e perfume,
Meu jardim de primavera.
O jardim do bem te vi.
Meu jardim é meu passeio,
Vou ti curtir mesmo assim.
Molhar meus pés,
E sentir nas gotas da tua lagrima,
No orvalho da brisa que sorir no amanhecer.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Deu vontade de voar
Eu vi um Bem -te -vi cantar, ele cantarolava para mim, é só olhar e verás ele dizer assim: Bem- te -viiiiiiiiiiiiiiiiii
MEU DIA NASCE ASSIM
Aqui no meu pé de jambo,
Sua fruta eu como e lambo,
Tem lá um despertador,
Namaste,
O deus que habita em mim,
É o deus que habita em você,
Sinonimo de mim,
Desperta o amor, em fim,
Me acorda e me entrega o sol,
Todo dia cantarola pra mim,
De as asas abertas fazendo chamim,
Bem- bem, bem- te -vi,
MEU DIA NASCE ASSIM,
Um certo dia só ,
No outro com meu xodó,
Mas que dia xororó!,
ACORDEI, o dia acordava,
Era o sol que me guiava,
E o bem te vi anunciava,
Bem assim,
O dia tinha uma luz,
Uma luz que irradia pra mim,
Indicando um jasmim,
Jogando um cheiro sem fim,
Foi assim,
Passei no meu jardim,
Colhi flores,
Escutei o chamado bicho do amor,
Meu bem-te-vi,
Seu encanto é igual o menestrel,
Sempre assim,
Meu trovador errante,
Saindo da corte,
Jogou-se na sorte,
Sua boca pinga mel!
O seu canto é meu trofeu,
Fico leve,
Chego a sonhar,
Que um dia voarei até o céu.
sábado, 14 de maio de 2011
As entrelinhas
Fiando uma teia nas entrelinha da vida, fui segurando o fio e dando nó, fui deixando arrumadinha feito ponto rococó, seu desenho parecia aranha no seu filó, fui amarrando os pontinhos e pensando meu luar, em cada ponto seu olhar, na menina dos seus olhos, fui costurando uma gravata, pra laçar o teu amor, dei um laço e no embaraço desatou um desabafo, quase perco meu amor!
Poetando com Carlinhos do Bento: OPOSTOS
Poetando com Carlinhos do Bento: OPOSTOS: "As vezes eu sou noite...tu és dia. Não adianta esconder Te procuro não encontro Dentro de meu viver. As vezes eu sou Terra...tu és mar...."
Poetando com Carlinhos do Bento: DÚVIDA de Silva Maria do Carmo.
Poetando com Carlinhos do Bento: DÚVIDA de Silva Maria do Carmo.: "Se eu soubesse, que plantando letrinhas colheria POESIA. Plantaria um campo enorme de palavras...só pra colher um POETA."
terça-feira, 10 de maio de 2011
O poeta fingidor
O poeta é um fingidor ,engana o coração e o amor, finge que ama, finge que é amor, se esconde na velocidade do disco voador, e aterriza com as dobras do amor!
Poetando com Carlinhos do Bento: POETISA/PASSARINHO http://ospingosnosis.blogspot.c...
Poetando com Carlinhos do Bento: POETISA/PASSARINHO http://ospingosnosis.blogspot.c...: "Sou Poetisa amante dos pássaros Me inspira sentí-los cantar Anunciando e decodificando O que quero interpretar. Com eles aprendo o que ..."
segunda-feira, 9 de maio de 2011
A sua doçura
Poeta Francisco Cândido
A sua doçura
Você é Carmo, um nome de origem hebraica,
Que significa amável, expressiva, serena...
Tem comportamento de uma pessoa laica.
Tudo isso, e mais, ela é a minha morena.
Ama o ético, a moral e na política é critica,
Tem uma consciência do coletivo, é cidadã
Ama a vida vivida, sofrida, amada, é poética,
Sonha com a aurora de um novo amanhã.
Um amanhã cidadão, feito de esperança
Tecido no coletivo com fios de algodão mocó,
Assim, com tanto amor, a esperança não dança
E em ti, amor, a sorte jamais será cotó.
Ela tem a doçura de uma jabuticaba
Amada, idolatrada, é a minha Duca
A nossa amizade sincera não acaba,
Pois temos a competência de quem educa.
A sua doçura
Você é Carmo, um nome de origem hebraica,
Que significa amável, expressiva, serena...
Tem comportamento de uma pessoa laica.
Tudo isso, e mais, ela é a minha morena.
Ama o ético, a moral e na política é critica,
Tem uma consciência do coletivo, é cidadã
Ama a vida vivida, sofrida, amada, é poética,
Sonha com a aurora de um novo amanhã.
Um amanhã cidadão, feito de esperança
Tecido no coletivo com fios de algodão mocó,
Assim, com tanto amor, a esperança não dança
E em ti, amor, a sorte jamais será cotó.
Ela tem a doçura de uma jabuticaba
Amada, idolatrada, é a minha Duca
A nossa amizade sincera não acaba,
Pois temos a competência de quem educa.
O invasor
Devagarinho sorrindo,
Sem modestia ele chegou,
Cheio de ternura,
Com olhar de anjo se anunciou,
Com lisura seu poema penetrou,
Duvidei!
Exclamei!
Foi uma flechada,
Que Sao Jorge enviou!
Acentuei,
Não era anjo,
Não era arcanjo,
Não era santo,
Não era nada diferente ,
Não era apenas amor,
Era um invasor,
Feito abelha na comeia!
Foi chegando e se infiltrou,
Cheio de mel,
Adocicado,
Ferruando coraçao,
Feito abelha numa flor!
Nao sei, nao sei,
De onde vem tanto amor!
Sem modestia ele chegou,
Cheio de ternura,
Com olhar de anjo se anunciou,
Com lisura seu poema penetrou,
Duvidei!
Exclamei!
Foi uma flechada,
Que Sao Jorge enviou!
Acentuei,
Não era anjo,
Não era arcanjo,
Não era santo,
Não era nada diferente ,
Não era apenas amor,
Era um invasor,
Feito abelha na comeia!
Foi chegando e se infiltrou,
Cheio de mel,
Adocicado,
Ferruando coraçao,
Feito abelha numa flor!
Nao sei, nao sei,
De onde vem tanto amor!
sábado, 7 de maio de 2011
O fim sem fim
Bom dia sem fragmentos, bom dia inteiro e vibrante , bom dia com vinte e quatro horas, todo enfeitado, feito do molejo da baiana da Bahia, com colares coloridos, batuque e musica tim,tim, tudo arrumadim, feito festa do dia de Cassia, a Santa Rita que o povo ama aqui , tão grande que parece foquete, rarefeito dos astros , aqueles que nem se sabe seu fim. Esse bom dia hoje, tem endereço e tem fim, ninquem sabe por que esse dia, é tão especial assim, só eu sei que dia é esse ,que registro e deixo aqui, esse dia não é meu, mas de mim partiu e com um fim, aterrizando no seu aeroporto, te via passar por mim , cheio de poder, poder de receber e doar, de se transformar pra mim, fazer um dia assim, brilhante como raios de sol daqui, com a boniteza das flores em jardim na primavera, brilhante como noite em reveillon. Esse dia é pra você meus amores, neste dia chamado hoje, um dia da treavessia do fim sem fim.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
palavrariando
Uma loucura sem ser de doida,
Me invade, me consome e me invaidece,
Toma conta do meu ser,
É isso que sou, uma loucura,
Não sei quem sou e nao sabendo,
Me perco em mim,
E fico me procurando,
Não encontro nimguém dentro de mim, só eu,
E meus amores,
E de repente esstou cheia de mim,
Sem espaço,
Não sou o que sou,
E fico catando amor,
Catando calor,
Catando meus poemas,
Vou em Cassia, entro em Cecilia,
Dialogo com Flor bela,
Escuto Clarice,
Leio Quitana,
Compro Cordel,
Me inspiro nos poetas,
Faço verso sem rima e canto a poesia,
Sou essa lloucura boa, atoa.
Loucura que ecoa,
Sou apenas o que penso,
E pensando sou, o que nao sou.
Mas serei sempre uma loucura,
Desgovernada, desenfreiada, silenciosa,
Apaixonada, pela vida,
Pelas flores e pelo outro,
Por mim e pelas aguas,
Pelos rios que flui na correnteza,
Pela ponte que me traz a travessia,
Travessia que me leva até mim ,
Me leva ao outro, eu dentro e fora de mim,
Sou apaixonada pelo canto do passaro,
Pelo ben-te -vi que me acorda,
Que me acompanha no ritmo do dia,
No chiado das folhas sinto enloquecer-me
Misericordia ao vento te peço,
Não sei por que que derruba petalas,
Petalas onde quero me agarrar,
Petalas que agarradas sao lindas ,
Lindas como sao teu poemar.
Me invade, me consome e me invaidece,
Toma conta do meu ser,
É isso que sou, uma loucura,
Não sei quem sou e nao sabendo,
Me perco em mim,
E fico me procurando,
Não encontro nimguém dentro de mim, só eu,
E meus amores,
E de repente esstou cheia de mim,
Sem espaço,
Não sou o que sou,
E fico catando amor,
Catando calor,
Catando meus poemas,
Vou em Cassia, entro em Cecilia,
Dialogo com Flor bela,
Escuto Clarice,
Leio Quitana,
Compro Cordel,
Me inspiro nos poetas,
Faço verso sem rima e canto a poesia,
Sou essa lloucura boa, atoa.
Loucura que ecoa,
Sou apenas o que penso,
E pensando sou, o que nao sou.
Mas serei sempre uma loucura,
Desgovernada, desenfreiada, silenciosa,
Apaixonada, pela vida,
Pelas flores e pelo outro,
Por mim e pelas aguas,
Pelos rios que flui na correnteza,
Pela ponte que me traz a travessia,
Travessia que me leva até mim ,
Me leva ao outro, eu dentro e fora de mim,
Sou apaixonada pelo canto do passaro,
Pelo ben-te -vi que me acorda,
Que me acompanha no ritmo do dia,
No chiado das folhas sinto enloquecer-me
Misericordia ao vento te peço,
Não sei por que que derruba petalas,
Petalas onde quero me agarrar,
Petalas que agarradas sao lindas ,
Lindas como sao teu poemar.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Totoró
Pesquisei no Totorö.
As coisas belas de lá,
Encontrei pedra falando,
Sino tocando,
Anunciando o lugar,
Convidando toda gente,
A fazer trilha e caminhar,
La de cima acenar,
Ao povo que ama seu pomar,
Pois tem a pedra do caju pra admirar,,
Tem pedra do sino a tocar,
Tem muita riqueza enterrada,
Lá tem Botijas pra arrancar,
Continuo a pesquisar,
Me sinto essa pedra desenhada,
Igualzino um altar para estudar,
As serpente do seu imaginar,
Me disseram que elas continuam nesse altar,
E o ET que passou a impressionar,
As historias de encanto
Da vida dos seus viventes,
Do passado temente,
De gente que ficou lá,
Das coias do lugar,
Da carranca,
Das Botijas,
Das inscriçoes marcadas pra registrar,
A passagem de outro povo,
Que arribou, mas escreveram na rocha,
Como escritor de alá.
Totoró é meu lugar,
Que me inspira como amar.
Esse lugar tem pedra,
Que é cajú pra chupar,
E no açude acampar,
Pense um lugar bonito pra se amar!
Tela Adriano Santos |
Encontrei pedra falando,
Sino tocando,
Anunciando o lugar,
Convidando toda gente,
A fazer trilha e caminhar,
La de cima acenar,
Ao povo que ama seu pomar,
Pois tem a pedra do caju pra admirar,,
Tem pedra do sino a tocar,
Tem muita riqueza enterrada,
Lá tem Botijas pra arrancar,
Continuo a pesquisar,
Me sinto essa pedra desenhada,
Igualzino um altar para estudar,
As serpente do seu imaginar,
Me disseram que elas continuam nesse altar,
E o ET que passou a impressionar,
As historias de encanto
Da vida dos seus viventes,
Do passado temente,
De gente que ficou lá,
Das coias do lugar,
Da carranca,
Das Botijas,
Das inscriçoes marcadas pra registrar,
A passagem de outro povo,
Que arribou, mas escreveram na rocha,
Como escritor de alá.
Totoró é meu lugar,
Que me inspira como amar.
Esse lugar tem pedra,
Que é cajú pra chupar,
E no açude acampar,
Pense um lugar bonito pra se amar!
terça-feira, 3 de maio de 2011
Amareando
Na frente da minha casa,
Tem um pé de aroeira,
Remedio pra roedeira,
Foi assim que aprendi,
Não perder amor nem por dinheiro,
Amor perdido nem feitiço,
Dá roteiro.
E eu que nao sou besta,
Prefiro seduzir ele,
Pra nao tomar aroeira.
Tem um pé de aroeira,
Remedio pra roedeira,
Foi assim que aprendi,
Não perder amor nem por dinheiro,
Amor perdido nem feitiço,
Dá roteiro.
E eu que nao sou besta,
Prefiro seduzir ele,
Pra nao tomar aroeira.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Cá em nós!
Meu sol
O sol que brilha distante,
É o sol que me traz luz,
O sol que todo dia me seduz,
O sol que desencanta fora de mim,
E que por mim reluz,
É o mesmo sol que se traduz,
Numa grande trincheira que produz,
As alegrias do meu ser ,
Seja ele poente ou nascente,
Minha energia nasce todo dia,
Com esse sol nascente e quente,
Que queima sempre,
Que irradia na mente,
Surge de repente,
Alimenta o corpo,
Que a terra pertence,
Como rei domina bem ,
Ardente, vermelho e vibrante.
É o sol que me traz luz,
O sol que todo dia me seduz,
O sol que desencanta fora de mim,
E que por mim reluz,
É o mesmo sol que se traduz,
Numa grande trincheira que produz,
As alegrias do meu ser ,
Seja ele poente ou nascente,
Minha energia nasce todo dia,
Com esse sol nascente e quente,
Que queima sempre,
Que irradia na mente,
Surge de repente,
Alimenta o corpo,
Que a terra pertence,
Como rei domina bem ,
Ardente, vermelho e vibrante.
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