sábado, 28 de abril de 2012

Fragmentos

 Na praça da amizade,
Tinha um banquinho e uma sombra,
De onde  as palavras piscou,
Cheia  de luz e de amor,
De lá o coração palpitava,
Pinatando a realidade,
Adubando o  pé da saudade,
Onde o bem-ti-vi cantou,
Anunciou boas vindas,
E a todos encantou,
Fragmentos e magia,
Anunciava  os  dias,
Nas aguas que o passarinho bebia,
Era tanta fantazia!
Que se formou um poço de alegria,
De um lado a lua nascia,
O amor se  refazia e o sol saia.
Lindos fragmentos Ave Maria!!.





terça-feira, 24 de abril de 2012

Flexada

Meu coração foi atingido,
De longe por uma flexada,
Só levou uma pedrada,
Derrepente deu um nó,
Menino esse teu jeitinho ,
Jogou meu coraçao  da janela,
 Longe...
Eu já não era, e agora não sou,
Meu sonho se esmagou,
Só me restou..,
O coração ferido,
Cheio de dor,
Derrepente
 Tu abriu um sorriso,
A dor passou!

Identidade.

Homem é igual a cabelo,
Um dia agente prende,
No outro agente solta,
Tem dias que agente alisa,
Tem dias que agente enrola,
São igualzinho um lenço,
 Agente dobra tira o batom,
 E joga... na bolsa.

A Cartinha

No lenço branco da vida,
Na estrada permitida,
Vi voar meu coração,
Cheio de ferida,
Nele estava escrito assim:
A vida é tim,tim,
Namoro, casamento  e separaçao,
A pessoa nasce, cresce e morre,
Por isto que eu digo,
Separa o joio do trigo,
Vem na varanda e me olha,
Veja que agente cresceu,
Derrepente agente morre!
Lá vai os sonhos embora.

N a til não

Não e não,
Cheguei, cheguei,
Me dê sua mão e sua presteza,
Vamos...
Vou curtir e cutucar,
A sua beleza,
Seu sorriso,
A sua gentileza,
Acordar seu corpo,
Fazer malvadeza,
Já peguei a chave,
No final das contas,
Só vai dá eu e você!

sábado, 21 de abril de 2012

Os dois horizonte

Dois mundo correm  na veia ,
Um parado e um para frente,
Um é a saudade frequente,
O outro  a esperança latente,
Em um olhar profundo e ardente,
Corre o sol todos os dias,
No horizonte o gozo do amor,
Que no espirito calou,
Sobre um viver calmo e puro,
Saudade ou aspiraçao,
Vive cheio o coraçao,
De presente e de futuro,
Viver é sempre um lamurio,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente,
No mar das recordaçoes,
Escuto um eco perdido,
Através da imensidão,
Nada pode ser envão,
Ler a nossa realidade,
Não é escutar sermão,
Duas paginas que se abre,
Fecha  e abre ilusão,
Canta a vida e a paixao,
Debruçada na saudade,
Penso na realidade,
Vivo sempre no presente,
 Nesse horizonte da vida,
Me desfaço da saudade,
Me agarro na esperança,
No vôo das andorinhas,
Vi  nas roseiiras habitar,
Tempos que hão de chegar,
Sem sentença para voltar.
A saudade e a esperança,
Ë incansável te olhar.

O acaso

A vida é toda feita de acaso,
 Por acaso te encontrei,
E por muito tempo te inventei,
Tentei te ver , mas o acaso faz descaso,
De novo vivo, nesse acaso sem te ter,
Te tenho comigo por um acaso,
Neste caso te quero ver,
Viver fora deste acaso,
E meu lema para viver.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sopro

Na cama dura da vida,
Deito o corpo da saudade,
Que invade a alma livre,
E sasseia a vaidade,
No colchão da esperança,
Com lençol fino e macio,
O sonho dorme,
 E a alma  massageia,
Pensando no amor arredio,
Que o tempo acalentava,
Apertava,
 E  abraçava,
Nos dias que se entrelaçam,
Em um sonho inacabado,
Sonho sonhado,
Corpo  energizado,
Sonha... e continua a sonhar..
Sonho que sopra ,
Sonho que anuncia.
A vinda da luz do dia,
Te trazendo como guia.. .