sábado, 21 de abril de 2012

Os dois horizonte

Dois mundo correm  na veia ,
Um parado e um para frente,
Um é a saudade frequente,
O outro  a esperança latente,
Em um olhar profundo e ardente,
Corre o sol todos os dias,
No horizonte o gozo do amor,
Que no espirito calou,
Sobre um viver calmo e puro,
Saudade ou aspiraçao,
Vive cheio o coraçao,
De presente e de futuro,
Viver é sempre um lamurio,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente,
No mar das recordaçoes,
Escuto um eco perdido,
Através da imensidão,
Nada pode ser envão,
Ler a nossa realidade,
Não é escutar sermão,
Duas paginas que se abre,
Fecha  e abre ilusão,
Canta a vida e a paixao,
Debruçada na saudade,
Penso na realidade,
Vivo sempre no presente,
 Nesse horizonte da vida,
Me desfaço da saudade,
Me agarro na esperança,
No vôo das andorinhas,
Vi  nas roseiiras habitar,
Tempos que hão de chegar,
Sem sentença para voltar.
A saudade e a esperança,
Ë incansável te olhar.

O acaso

A vida é toda feita de acaso,
 Por acaso te encontrei,
E por muito tempo te inventei,
Tentei te ver , mas o acaso faz descaso,
De novo vivo, nesse acaso sem te ter,
Te tenho comigo por um acaso,
Neste caso te quero ver,
Viver fora deste acaso,
E meu lema para viver.