quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Presente

Um tempo sem fim
E um tempo para mim
Eu preciso desse retalho
Para aquecer meu tempo.

domingo, 3 de abril de 2016

Fico.

Fiapo de sonhos ,
Sonhos desfiados,
Novelo de vida,
Vida costurada,
Fiando´-se nos sonhos ;
Fico!
Presente neste espaço,
No descompasso do laço  refaço,
Nesse espaço desfaço-´me,
E fico.

Devaneando

Chegaram noticias do além;
Esculturas que se mexem;
Fotografias se remexem;
Nesse vai e vem;
Eu via uma boca vermelha;
Um sorriso sem cor,
 Uma alma sedenta;
Um  mundo incolor;
Um corpo vagando dentro dos sonhos;
Um sonho vagando sem  corpo,
Corpos, tempos encorpados, desgarrados.
Um mar, uma foto e os extremos,
Tremo, remo, temo.


domingo, 5 de julho de 2015

reflexão.

Lugar de desamor , abre feridas, gente desalmada provoca hemorragia, cria sangria na vida,  mata sonhos, não alimenta a sabedoria da água , desfaz o rio; muda seu caminho e joga  enxurrada de lixo  na esperança.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A janela

O sim senhor e o não senhor!
Foi um pássaro que contou;
Andei por terás  áridas,
Desertos e vargens,
Passei em rios sem água,
Terra sem pasto,
Arvore sem flores;
Entrei em outros mundos,
A casa enorme, 
Cheia de sonhos,
 Abri as
janelas para o sol,
Caiu garoa...
Passei o dia pensando,
Senti  do alto da montanha,
O sim senhor, não senhor;
Naquele frio silencio,
As lagrimas do meu amor,
Pensamento e  ausência,
Presença do meu amor;
Do suor e do calor que desbotou,
A temperatura alta no ventre do não,
Vigoroso sim entoa ao som das folhas,
O vento que passa e volta o que dirá;
Ontem, hoje  e amanhã o que será!
Cheiro de chão, aperto de mão,
Emoção no coração,
O preguiça atiça a vida,
No pimenta o pássaro voa,
Traz uma mensagem no canto,
Meu encontro é com o vento,
Vento que passa e que voa.
No sitio preguiça lá na  pimenta.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Rei mando

Não viver um sonho,
É viver sem um laço,
Um abraço...
Fatias de vida,
Caminho traçado,
Doía  na estrada,
Espinho afinado,
Perfurou o corpo,
Sangrou sem arder,
Um braço laçado,
Uma mão pontilhada,
Um olhar apertado,
Vida rimada.




sábado, 11 de abril de 2015

Para não morrer!

Como viver neste mundo!
Se só tenho agora você,
Te encontrei por a caso,
Será possível que é isso mesmo?
Assim  eu me perco ,
Me acho um fiapo,
E nada de você.