terça-feira, 28 de maio de 2013

A boca da noite

Teus olhos verdes piscando,
No escuro da noite,
Noite escura brilhando,
Com a luz do teu amar,
Minha imaginação sorria,
Eu te via a clarear,
Tua luz tão pequenina,
A todos podia encantar,
Ninguém consegue te evitar,
Tua luz invade o lar da floresta,
A floresta da minha vida,
Esta vida sem luar,
Me restava teu olhar,
Esse olhar de vagalume,
Que me fazia criança,
Criança sempre a brincar,
Em minhas mãos te prendendo,
Para teus olhos fitar,
Esse olhos vibrante,
Que veio me iluminar,
Vivo a vida a te procurar,
Por que teus olhos,
Serão os olhos do meu olhar,
Sempre a boca da noite,
Começo a me lembrar,
O que seria possível pensar,
Numa noite de luar,
Distante deste acaso,
Um caso pra se contar,
Um conto de gente grande,
Que toda boca da noite,
Quando não te vejo sinto,
Teus olhos iluminar.

Só assim...

Se eu fosse uma cacimba,
Beberia toda água da tua doçura,
Faria vários poços de ternura,
Para banhar o coração de meu amado,
Quando a água do rio secar,
A correnteza passar,
E meus olhos não te alcançar!
Só assim teria certeza,
De ter o mel  dos teus olhos,
Guardado para adoçar a minha saudade.