sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ser-tão

Venho lá do ser-tão,
Povo doce e valentão,
Que gosta de animação,
D e comer carne de sol,
Assada  na  brasa ,
Com farofa acebolada,
Essa é nossa tradição,
Sob a luz de lampião,
Um baile pra dançar chote,
Para mexer o esqueleto,
E dá beijo no cangote,
 Esquentar a emoção,
Na fogueira  de Sao Joao,
Ascender  o fogo,
Assar milho e comer pirao,
Arrastar pé,
 E levar o sol na mao,
Ao som de um safoneiro,
Um zabumba e um triangulo,
Um forro desse jeitim,
Lá no totoró tem fama,
Chegue pra cá meu bichim,
Vem dançar um miudim,
Daqueles agarradim,
Comer galinha torrada,
Feijão verde e soltar festim,
Ascender a fogueira,
E fazer advinhaçao,
Para ver o rosto no prato,
Saber o nome do amado,
Ser compadre e coisa assim,
Ainda sair sabendo,
Se  tem namorado arrumado..

Presenteando

Nesse dia frio e chuvoso,
Dedico a todos e todas,
Com muita dedicação,
Uma linda flor de acácia,
Aos meus queridos irmãos,
Essa flor que é muito grande,
Não cabe na minha mão,
Por isto estou repartindo,
Como grãos do coração,
Ciente que seu perfume,
Não tem cara tem emoção,
Com isso tenho certeza,
Que seu cheiro sai lá de dentro,
Do fundo da alma,
Vibrando de sedução.