domingo, 29 de maio de 2011

O balanço da rede

A rede que me balança,
Não é a  rede branca,
Que deito meus  sonhos,
Acordo meus desejos,
Repouso meu ser, 
Aporto meu saber lá  do Totoró,
A rede que me enlaça,
É a rede dessa praça,
Onde todo mundo passa,
Só alguns é que me abraça,
Nem querendo que desfaça,
Essa distancia não passa,
Ela é mesma é quem digita,
O caminho desse passo,
Fico aqui do outro lado,
Linkando meu mundo ao teu,
Fiando o que aconteceu?
Só te vejo vendo os dados,
Do teu lado prometeu,
O outro do meu agrado,
Continua encantado.
É muito dificil saber,
O que foi que aconteceu.

Tristeza

Me bateu uma tristeza, daquelas! do tamanho do mundo, não sei de qual  lado veio, nao sei quem deu o comando, nem pra onde vai me levar, só sei que estou um farrapo, feito mesmo um mulambo, meu coração que é perola, virou areia em garimpo, toda se desmanchando, se lá dentro vai ter ouro, ou mesmo anel de brilhante, sei lá o que vai ser! Tudo mexeu comigo, feito chumbo em guera fria, só sei que perdeu o rumo, competir não é meu ramo, disputar o meio do mundo, tem que aprender da cano, que se delata em sumo, meu coracao  que tem sangue, corre nas veias, transborda e não quer  parar,  o jeito é  fazer das pedras riacho pra agua andar ,  esse amor que me tomou,  sereno e  muito atrevido, ta no comando do meu ser, sem   jeito de transpirar, preciso encontrar caminho pra essa agua passar, lavar a alma e no rio me banhar, livre sem me afogar.