domingo, 3 de abril de 2011

“eu hei sempre de cantar a ti, o meu amor”

.(não és tu a simples,
..............não és tu aquela que passeia pelos dias
..............e pelas noites, como se as pequeninas coisas
..............não tivessem significados.
..............teu existir resplandece em minha alma
..............e faz com que eu reconheça
..............a felicidade que espia os teus olhos).

..............eu hei de te amar por toda a vida,
........................................serenamente,
........................................e hei de ouvir,
........................................todos os dias,
........................................o teu sorriso espontâneo
........................................e, como aquele
........................................que no desespero sorri,
........................................hei de ser sombra
........................................a seguir teus passos,
........................................que escondida é
........................................partícipe do mesmo enlaço,
........................................não pertencida,
........................................mas cúmplice no teu existir.

........................................como amante,
........................................em delicado esmero,
........................................nesta viagem já escrita
........................................mas sem destino,
..............eu hei de entender a insanidade e os desatinos
..............a cultivar carícias e a polir com o mesmo zelo
..............a presença tão sentida que se faz avenida
..............e a ausência dolorida que se faz apelo.

..............eu hei, amada, consciente de todas as verdades,
..............carregar este fardo que se chama equilíbrio,

(continua no blog)

daufen bach.

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