quinta-feira, 14 de abril de 2011

Caminhante

Sem saber o lugar certo,
No labirinto do dia,
Procuarando a liberdade,
Era tudo que eu queria,
Procurei na caixa velha,
Que  poeira muito tinha,
Me deu logo alergia,
Eu queria ver,
O que danado lá tinha.
Encontrei  lá no fundo,
Advinha!
Era un negocio profundo,
Que pra mim tinha sentido,
No labirinto embarquei,
Em pouco tempo encontrei...
Li o cidadao do mundo,
Auta de Souza,
E ainda, Militana,
Zila Mamede a  paraibana,
Nizia Floresta a potiguariana,
Ainda li,
A mulher, na fase dos 40...
E fogo!! nimguém aguenta!
Foi aí que esbarrei,
Na porta da liberdade,
Bebi da agua dos deuses,
E respirei,
Haja folego,
Pra mergulhar nas aguas
Que explodia,
Das larvas,
Do coracao,
Esculpindo  poesia,
O caminho ...
Feito em rima,
Na cultura popular,
Nos livrinhos de cordel.
Jogados...
Lá no fundo,
No meu quarto de papel.






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