quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sauda-de

Sauda-dade,  minha  flor,
Aroma do meu suntuoso  jardim,
Brancas, vermelhas, amarelas,
Que enfeita e perfuma,
Sempre assim...

Derepente  morreram...
E se foram de mim,
Deixaram  a sauda-de ,
E uma muralha sem fim,
Sauda-de...
Sauda-de do meu jardim,

Me deixou apenas jasmim,
Nesse labirinto de rosas,
De silencio...!
Dentro do um jarro sem fim.

Sauda-de, guardarei as sementes,
Que  me resta!
Semearei  seu aroma,
Perfume de mim.




 Meu pai, minha mãe,
Irmãos... amigos,
Francisco, Maria Flor,
Eles, Edilene,  ela Lala,
 Ele Messias, ela Novinha ,
Petalas da sauda-de,
O vento te  levou,
Para longe... bem longe,

Sauda-de...
Sauda-de;
Saudade!
Sinto voce,

Em cada canto,
Um canto de sauda-de,
Te faço meu lenço bordado,
Sauda-de em fim...



,





 

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