Eu vi uma poesia,
Feita com gosto,
Sabor e cheiro,
T inha nela um tempero,
Um gosto que não se sabia,
Se era de amor,
Ou se era de apego,
Era doce como pudim,
Parecia uma salada,
Feita de letras douradas,
Com palavras arrumada,
Uma saladanada,
Com palavras fatiada,
Feito carne assada,
E tinha mdelo,
Era como mesa arrumada,
Pra jantar a luz de vela,
Me sentei matei a sede ,
Comi sem fome,
Temperei minha vontade,
Degustei poema ,
Montei sonhos em tela inteira,
Com estampadas colotidas,
Montei um tapete
Fui cortando, fui juntando,
Os retalhos apaixonados,
Mas o ritual era de sopa,
Sem gosto e sem cheiro,
Sem gosto e sem cheiro,
Na receita sem tempero,
Nem tinha sal , nem azedo,
O sabor que nela tinha,
Não vinha do meu terreiro,
Lá em nós , até
O galo quando canta,
Deixa gossto e tempero,
Como poema,
De poeta verdadeiro.
Êta salada da peste
ResponderExcluirDessa Poetisa do agreste
Feita com muito esmero
Com um delicioso tempero
Tem pepino do Tororó
Tomate do Seridó
E eu aqui sorrindo
Estou certamente curtindo
E fazendo um comentário
Dessa Saladanada do imaginário.
pssiu! Me diz pq sorriu?rsrsr gracinha! de mim , da poesia, da saladanada,salada-danada-nada-na sala.
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